Se você é dono de um negócio, seja qual for o porte da sua empresa, com certeza tem passado por momentos tensos por conta da economia global. Não é para menos, pois, como já era previsto por especialistas, 2023 tem sido desafiador. Grandes economias globais, como EUA e países da Área do Euro, por exemplo, continuam a apresentar inflação alta, de acordo com o documento “Panorama da Economia Mundial”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Diante dos desafios econômicos globais, como fica a competitividade nas empresas? Como manter o funcionamento da companhia e obter as margens de lucro? Como sobreviver? Para se manter ágeis e competitivas, uma coisa é certa: as empresas precisam investir em seu pessoal. Aqui no Blog nós já abordamos esse assunto. Clique aqui pra (re)ler.
A pesquisa People at Work 2022: A Global Workforce View – do ADP Research Institute, com quase 33 mil trabalhadores em 17 países ao redor do mundo, mostrou que, com o objetivo de preparar-se para a carreira do futuro, 62% dos entrevistados havia considerado trocar de função ou já havia feito a troca. Cerca de 14% não julgaram fazer uma mudança, mas se mostraram preocupados com as perspectivas.
Os resultados da pesquisa acima apresentam cinco tendências globais no mercado de trabalho. Diante do atual cenário, é importante que você, empresário, fique atento a essas disposições, pois elas podem fazer a diferença no desenvolvimento da sua empresa.
Três fatores têm contribuído para a desaceleração global em 2023: a guerra na Ucrânia, a alta inflação e o desaquecimento econômico da China. Seja qual for o país, só há uma forma de fazer a economia nacional crescer ao longo do tempo: os trabalhadores precisam ser mais produtivos.
A verdade é que a produtividade do trabalho tem sofrido declínio. O que isso significa? Os colaboradores têm levado mais tempo para entregar menos bens e serviços; e essa não é uma tendência de curto prazo.
Espera-se que, ao final de 2023, a inflação desacelere, principalmente em relação aos números de 2022. Mas certamente não será aos patamares que Europa, Ásia e América do Norte marcaram antes da pandemia. Nesse cenário, a política salarial torna-se mais complexa e os empregadores vivem grandes incertezas, já que, por um lado, a mão de obra continua escassa e, por outro, os aumentos do custo de vida aumentam.
A rotatividade, portanto, continua a atormentar as empresas, já que os colaboradores mudam de emprego para garantir salários mais altos.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a nível global, os salários reais caíram quase 1% no primeiro semestre de 2022, a primeira queda no século 21. O custo de vida aumentou em muitos países, mas os salários não acompanharam a alta. Mesmo com a inflação moderada em 2023, o crescimento salarial precisaria continuar forte para que os trabalhadores sintam os benefícios dos ganhos de preços mais baixos.
Análise do Banco Mundial, com base em dados da OIT, mostra que, desde 1990, a taxa de participação da força de trabalho global caiu, de mais 65% das pessoas em idade ativa para menos de 60%. Também há uma concentração regional: os países asiáticos respondem por mais de 57% da força de trabalho global. Já EUA, Canadá e México fornecem 5% da força de trabalho, mas representam, juntos, 26% do PIB global.
A diferença entre a geografia da riqueza e do trabalho vai continuar a afetar o funcionamento dos negócios. Em um passado não muito distante, a mobilidade dos trabalhadores e a imigração ajudaram a equilibrar essas diferenças, pois os países ricos atraíram trabalhadores qualificados e não qualificados em busca de melhores salários e perspectivas.
Hoje, a mobilidade física pode ser substituída pelo trabalho remoto, que permite que as pessoas permaneçam onde estão enquanto seus empregos migram. O impacto dessa nova dinâmica ainda é incerto, mas pode vir a determinar o escopo do mercado global de talentos no futuro.
Atualmente, mais de 50% da população mundial está online. Em 2005, apenas 16% usava a internet, e aumentou 5% durante o auge da pandemia, quando os consumidores mudaram a socialização e o entretenimento para plataformas digitais. No mundo dos negócios, as tecnologias emergentes que deram suporte ao trabalho remoto durante a Covid-19 se tornaram comuns.
Os consumidores adotaram o comércio online e, agora, o desafio das empresas é tornar o digital mais pessoal e fazer que o cliente se sinta especial, além de manter os funcionários engajados.
Como já falado acima, fica evidente que os empregadores precisam reter seus talentos. Essa ação pode garantir que a produtividade da equipe não se perca por conta da troca de profissionais. Quanto mais tempo o colaborador permanece na empresa — satisfeito, engajado e motivado —, melhor ele tende a produzir, e mais a organização tem a crescer.
Uma das formas de reter talentos é oferecer benefícios. A JA Alimentação pode ajudá-lo a servir uma alimentação de qualidade a seus colaboradores. Afinal, uma boa refeição, com os nutrientes necessários, auxilia na saúde física e mental das pessoas. Quer saber mais? Entre em contato. E continue a acompanhar nosso blog para ter acesso a conteúdos relevantes.