Sobremesa: irresistível, mas perigosa
Sobremesa. É difícil encontrar quem não goste, não é mesmo? Apesar da data ser pouco conhecida no país, hoje, 9 de outubro comemora-se o Dia Nacional da Sobremesa. Na gastronomia, há uma grande variedade de receitas deliciosas e muitas delas feitas em casa. Algumas exigem mais técnicas, já outras são práticas e rápidas. O fato é que a sobremesa agrada a todos os paladares.
Evitar um docinho depois das refeições é uma tarefa difícil, ainda mais quando se tem alguma sobremesa na geladeira ou no armário. Por ter sabores diferenciados, alguns doces atuam como um calmante emocional.
Além de ser rico em açúcar, as sobremesas possuem alto valor glicêmico. Dessa forma, auxiliam na produção de serotonina, um hormônio que afeta diretamente o humor. O açúcar também proporciona disposição e energia, mas em excesso, traz aumento de peso, e como consequência, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
Mas o açúcar não é somente um vilão para nosso corpo e o terror das dietas. É, também, uma grande fonte de cálcio, cloro, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e vitaminas. Ou seja, se consumido moderadamente, faz bem ao organismo. Mas, para saber a quantidade ideal de açúcar que você pode ingerir no dia a dia, é necessário a ajuda de um profissional.
Doces x crianças
Se para os adultos as sobremesas são tentadoras, para as crianças não é diferente. Achocolatados, balas, bolachas recheadas, refrigerantes e sucos industrializados fazem parte da rotina de muitas famílias. E como é difícil não deixar que as crianças consumam guloseimas, não é verdade?
Como tudo em excesso faz mal, aquele docinho, mesmo em pequenas quantidades, consumido todos os dias, pode trazer muitos problemas à saúde das crianças. Aumento de peso, insulina e adrenalina no sangue, ansiedade, cáries, dificuldade de concentração e irritabilidade.
Para combater a obesidade infantil e promover uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde lançou, em 2019, uma versão atualizada do guia alimentar para crianças menores de dois anos.
De acordo com a cartilha, o açúcar não deve ser oferecido nos primeiros anos de vida. É nesse período que os hábitos alimentares estão sendo formados. Portanto, se a criança cresce acostumados com doces, é mais provável a necessidade na fase adulta.
Ainda segundo o guia, até os seis meses é recomendado somente o leite materno. Depois desse período, até seis colheres de chá de açúcar, cerca de 25g ao dia, estão liberadas. Para substituir as sobremesas, frutas e sucos naturais são os mais indicados.
Os doces não devem fazer parte do cardápio diário de refeições nem banidos. Então, os pais precisam determinar a quantidade ideal para o consumo diário. Algumas exceções, como nos finais de semanas ou em festas de aniversários, pode ser uma ótima opção de controle. Por fim, os hábitos saudáveis também devem ser praticados por todos os membros da família.
E justamente para promover a saúde, a JA Alimentação oferece um cardápio balanceado às empresas e utilizam cada vez menos o uso de açúcar em suas receitas.