Mandioca, nossa importante fonte de carboidrato
Ela deu nome à nossa primeira constituição, é a terceira maior fonte de carboidratos, depois de arroz e milho e constitui-se em um dos principais alimentos básicos no mundo. Estamos falando da mandioca, que também pode ser aipim, macaxeira, castelinha, mandioca-doce, mandioca-mansa, mandioca-brava dentre muitos outros, dependendo da região em que está.
Mas em todo canto onde crescem suas raízes, ela é sinônimo de sabor e fartura em mil maneiras de ser transformada em alimento. Em minas Gerais, ainda é a matéria prima do pão de queijo, umas das estrelas da nossa gastronomia.
O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio. Esse arbusto teria tido sua origem mais remota no sudoeste da Amazônia bem antes da chegada dos europeus à América. o aipim já era uma raiz consumida em todo o país, de diversas formas: frito, cozido, transformado em farinhas, goma e tucupi (caldo que é extraído da mandioca ao processá-la).
A mandioca que conhecemos no Sudeste, no entanto, não pode ser confundida com a mandioca-brava, que só pode ser consumida após ser processada, pois apresenta um alto teor de ácido cianídrico. Tem um sabor amargo e muita fibra, o que impossibilita seu cozimento, sendo só utilizada para fins industriais. Ou seja, a mandioca brava somente pode ser consumida após processada, na forma de farinha, fécula e outros produtos
Portanto, ao chegar no Nordeste do Brasil, melhor pedir um prato de macaxeira ou aipim, por segurança! Aipim é a chamada mandioca de mesa ou mandioca mansa, o contrário de mandioca brava.