A importância da diversidade e da inclusão nas empresas

Ao longo das últimas décadas, dois temas ganharam destaques na comunidade corporativa: a diversidade e a inclusão. Não se trata apenas de dar espaço às mulheres, por exemplo. Vai muito além, pois a empresa que se importa com o assunto irá promover um ambiente de trabalho muito mais atraente.

Vamos começar explicando o que é diversidade e inclusão nas empresas.  A diversidade é quando a empresa emprega pessoas de diferentes gêneros, etnias, idades, formações, visões e vivências, ou seja, ela se refere à representatividade de todos no mercado de trabalho. Já a inclusão está mais ligada ao sentimento de pertencimento.

Dessa forma, apesar de estarem relacionados, diversidade e inclusão são conceitos que possuem suas diferenças. Enquanto diversidade está ligada à ideia de variedade, pluralidade de identidades, culturas e perspectivas, a inclusão trata do respeito e da integração de pessoas diversas.

Mas uma coisa é certa: não há inclusão sem diversidade e pouco adianta a diversidade em um contexto não inclusivo. É justamente por isso que diversidade e inclusão são ideias que estão comumente juntas e devem ser pensadas como uma única área nas empresas.

Qual a importância da diversidade e inclusão nas empresas?

De uma forma geral, a empresa que possui a cultura de diversidade e inclusão promove a igualdade, a criatividade e a inovação dentro do negócio. Isso acontece porque a riqueza, especialmente de ideias e percepções, abre portas para inúmeras possibilidades na solução de problemas e na condução das atividades diárias. Sem falar no respeito às diferenças.

Por conta desses fatores, as empresas, além de promover a igualdade de oportunidade para todos os colaboradores, vai criar um impacto social.  Vamos explicar cada um deles para você entender melhor.

Pertencimento, engajamento e inovação

Todas as pessoas querem se sentir confortáveis em ser elas mesmas, e só assim é possível gerar o sentimento de pertencimento. E sentir-se pertencente a um ambiente é essencial para que os colaboradores sejam valorizados, respeitados e incluídos. O engajamento com o trabalho e com a empresa e o aumento da produtividade e criatividade são consequências dessa cultura.

Cultura e rotatividade

A falta de diversidade pode criar um ambiente com uma cultura tóxica, que pode afetar a saúde mental dos funcionários, levar ao aumento da rotatividade e à perda de talentos.

Uma cultura que não preza pela diversidade chega a aumentar o número de colaboradores com comprometimento baixo. Consequentemente, impacta de forma significativa na eficiência da equipe e na qualidade do trabalho.  É o chamado quiet quitting, um fenômeno mundial que prega um manifesto dos ambientes profissionais.

Marca empregadora e crescimento

A diversidade também desempenha um papel fundamental na construção da marca. Uma organização reconhecida por sua cultura inclusiva atrai profissionais talentosos e diversos, que estão em busca de um ambiente seguro e propício ao cuidado.

Com certeza, isso reflete no fortalecimento e reputação da marca, e pode se tornar um diferencial competitivo no mercado. Afinal, o crescimento e os resultados de uma empresa também são consequências de uma marca atrativa e inovadora.

Como promover a diversidade e a inclusão

Assim como uma pessoa, cada empresa tem a sua realidade. Portanto, não há uma receita pronta para isso. Mas, com certeza, o primeiro passo é criar um ambiente de trabalho seguro para todos que já fazem parte do seu time, e fazer um diagnóstico sobre as características autodeclaradas.

Assim como também para entender o nível de inclusão e acolhimento que os colaboradores veem na empresa. Ou seja, faça um mapeamento da empresa com todos os colaboradores, e depois trace estratégias para a diversidade e inclusão.

A verdade é que a diversidade e a inclusão causam certa ansiedade nas empresas que desejam aplicar essas políticas. No entanto, é importante ter calma e paciência para entender que as mudanças não ocorrem de um dia para o outro.  Como qualquer outra ação da empresa, é preciso ter planejamento, foco e mensuração, por meio de processos e definição de objetivos e metas.

Outra verdade na qual não se pode fugir: o preconceito – em todas as suas formas – está enraizada na sociedade. Portanto, é uma questão cultural que não se consegue romper de uma hora para outra. Mas, por isso mesmo, precisa ser uma política de longo prazo para que realmente possa vir a fazer a diferença.

Como melhorar a realidade na empresa?

Antes de mais nada, é preciso assumir um compromisso e se esforçar de forma contínua. É necessário criar políticas eficazes de inclusão, valorizar a diversidade de perspectivas e garantir representatividade.

O primeiro passo é mudar a cultura organizacional, de forma que ela se torne humanizada e preze pela diversidade, inclusão, inovação e gestão de pessoas. Portanto, não basta só abrir vagas afirmativas, contratar pessoas diversas e não ter uma gestão eficiente para atender às suas necessidades.

Esperamos que este artigo tenha levado você a pensar mais e melhor sobre o assunto, já que ele pode fazer a diferença em seu negócio. O nosso blog sempre traz pautas interessantes para a sua empresa e o seu negócio. Fique ligado e nos acompanhe.